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Lula e os filhos do Brasil

Aleksandro Clemente

O presidente Lula agora é também estrela de cinema. Está em cartaz o filme do diretor  Fábio Barreto intitulado Lula, o Filho do Brasil. Mas fora das telas, ocupando a cadeira de presidente da nação, essa personagem decidiu dar um presente ao povo brasileiro.

O 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo governo do PT, traz como meta, dentre  outras coisas, o apoio ao projeto de legalização do aborto e a criação da uma tal comissão da verdade para abrir os arquivos da Ditadura Militar. É curioso notar que
enquanto o governo justifica a abertura dos arquivos da ditadura e a punição
dos envolvidos sob a justificativa de respeito aos direitos humanos, no mesmo ato provoca uma grave ofensa ao mais importante de todos os direitos humanos: a vida.

Esse mesmo programa de direitos humanos, que se insurge contra as torturas e contra os torturadores do regime militar,  quer também institucionalizar uma das mais cruéis formas de tortura que se pode praticar contra um ser humano, isto é, o assassinato de uma criança no útero da mãe através do aborto.

Os profissionais da área médica e todos aqueles que já tiveram a oportunidade de assistir à um filme onde se mostra como é feito um aborto, sabem o quanto a criança é torturada antes de ter sua cabeça esmagada pela pinça manejada pelo aborteiro.

Para o governo Lula e toda sua trupe de abortistas, deixar de divulgar os arquivos da ditadura é ser conivente com a tortura, mas arrancar sem anestesia as partes do corpo de uma criança não!

Para os abortistas do PT, os torturados do regime militar merecem que seus algozes sejam conhecidos e punidos, mas aqueles que torturam e matam uma criança no útero da mulher
merecem ser protegidos com o manto da legalidade. Para o governo Lula, a violência praticada contra a mulher, que é uma vítima da ditadura do aborto, não é nada se comparada com a violência praticada pelo regime militar. Sem falar que, com toda a panfletagem oficial e governamental que se faz à favor da legalização do aborto, a mulher é levada acreditar que abdicar da maternidade é o melhor negócio.

Aquilo que é natural e próprio da mulher passa a ser visto como algo ruim. O filho passa a ser algo negativo. É uma verdadeira tortura psicológica. Além disso, o próprio ato de interromper
bruscamente uma gestação provoca sérios danos físicos e psíquicos à saúde da mulher. Isso também não é tortura? 

Ora, se o presidente Lula assistisse ao filme que conta a sua história, digo, a sua versão da história, talvez concluísse que aquele menino de Garanhuns, filho caçula de uma família pobre,  numerosa e de pai alcoólatra, tinha tudo para ser mais uma vítima do aborto. Só não foi porque a Dona Lindú teve a coragem de enfrentar as dificuldades e não abdicar do seu direito de ser mãe e cuidar de seus filhos, mesmo quando isso lhe foi oferecido como a melhor opção.

O aborto não pode ser confundido com Direito Humanos e o presidente Lula, até pela sua biografia,  deveria pensar melhor no que oferecer aos filhos do Brasil.

Lula, o filho do Brasil

trupe de abortistas

 


*Dr. Aleksandro Clemente. Advogado, Pós-graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e em Governo e Poder Legislativo pela UNESP. É professor de Direito e Bioética e Membro da Comissão de Direito Político e Eleitoral da OAB/SP (http://aleksandroclemente.blogspot.com).

 

Publicado no Portal da Família em 31/01/2010

 

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