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Na Holanda já se começa a falar da síndrome do pós-aborto

Aceprensa, 01-02-2008. - Mulheres que praticaram o aborto costumam compartilhar seus sentimentos em foros da Internet. Marijke Veerman, redatora de um diário holandês entrevistou umas vinte jovens que sofrem as conseqüências de abortos praticados em 2007.

Sarah (de 19 anos) e Brit (que tinha 18 anos quando abortou) expõem os motivos que as induziram a isso: a insegurança de como chegaram à clínica e o escasso apoio recebido, mesmo tendo demonstrado que não estavam absolutamente seguras de uma  decisão consciente.

O noivo de Sarah foi quem a influenciou a abortar.

Sara vinha de uma família turca que nunca lhe perdoaria um filho fora do casamento.

“Naquela circunstância, o amor que eu sentia pelo meu noivo parecia maior do que pelo ser que eu ia gerar. Por isso, a princípio, concordei com ele - conta Sarah. Agora eu me pergunto: como teria sido a criança? Como teria transcorrido tudo? Peço às mulheres em vias de aborto que duvidem, que se proponham, antes, estas questões, que não procurem impensadamente a clínica, pois nunca se perdoarão depois.”

A reportagem cita uma investigação, realizada na Nova Zelândia, que  acompanhava um grupo de mulheres de 15 a 25 anos. 42 % das mulheres que tinham abortado antes dos 25 anos (cf. Aceprensa 6/06)- o dobro daquelas que nunca tinham abortado -  apresentavam problemas psíquicos graves. Gert-Jan Noorman, da fundação de proteção dos não nascidos VBOK, reconhece este efeito pós-aborto: “A nossa associação acolhe jovens descontentes, com depressão e sentimentos de culpa, o que nós denominamos "síndrome do pós-aborto". Às vezes ocorre imediatamente depois do   aborto, mas pode ocorrer mais  tarde, quando a mulher se dá conta  de que poderia ter vivido com esse filho.

Laura van Lee, investigadora da fundação Rutger Nisso Group, denuncia a razão do assunto-tabu, imputando-o ao atual governo pela  sua decisão  de reformar a legislação sobre o  aborto:

“Médicos e partidários do aborto temem que os testemunhos sobre os seus efeitos negativos possam levar à limitação e inclusive à  proibição do aborto -  reconhece Lee, cuja fundação mais o promove do que o desaconselha. Acrescenta que, por ordem do Ministério, estão levando a cabo uma investigação sobre a legalidade do modo de atuação das clínicas, à qual seguirá outra investigação sobre as conseqüências do aborto. A lei vigente permite abortar até à 22ª semana de gravidez.

Brit reage positivamente: “Penso que se tivessem perguntado mais, eu teria concluído que duvidava, mas ficaram nas questões superficiais. Espero que alguma coisa se faça para mudar a abordagem das clínicas, e que as mulheres só tomem decisões depois de bem aprofundadas. Para mim, infelizmente, é tarde demais. Tenho que continuar vivendo sem meu filho".

mulher: síndrome pós-aborto

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tradução: mcferreira
Fonte: Aceprensa, 2008-02-01

 

Publicado no Portal da Família em 05/10/2008

 

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