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GOVERNO ITALIANO NÃO VAI PATROCINAR 'PARADA GAY'

(Aceprensa, 2008-05-24). O novo governo de Silvio Berlusconi também tem seu ministério de igualdade (pari opportunità, em italiano; igualdade de oportunidades).

E quem o encabeça é uma mulher: Mara Carfagna, por sinal uma das personalidades que maior espaço público vem ocupando neste início de mandato. Nas suas primeiras semanas de ministério, a ex-modelo italiana, de 32 anos, tem-se mostrado pródiga em declarações desinibidas acerca do aborto e da homossexualidade.

A poucos dias de assumir sua pasta ministerial, Carfagna anunciou políticas dirigidas a incentivar a cultura da vida no seio da família. Uma semana depois, volta às manchetes dos jornais pela sua recusa, como representante do governo, em financiar a parada do Orgulho Gay (Gay Pride), agendada para  o próximo 28 de junho, em Bolonha. “Os gays têm objetivos dos quais não compartilho – declarou a ministra em coletiva de imprensa –. Estou pronta para enfrentar a discriminação e a violência, e a patrocinar seminários e convênios que se ocupem deste problema”.

Para ela o único objetivo do Orgulho Gay é "chegar ao reconhecimento oficial dos casais homossexuais, e, inclusive, equipará-los ao matrimônio. E sobre este ponto não posso concordar."

Para a ministra, os homossexuais não são um grupo discriminado. Ela se declara disposta a agir em casos concretos e reais de injustiça: “Se vierem me dizer que um homossexual está sendo marginalizado por causa de sua tendência ou opção sexual, ou que por este específico motivo se lhe negam um teto ou qualquer outro direito... então, sim, intervirei.”

De fato, a ministra afirmou que “vai solicitar ao embaixador italiano ante as Nações Unidas que seja o porta-voz da petição do governo italiano para uma descriminalização (despenalização) universal da homossexualidade”.

A esse respeito, a ministra declarou que “em uma sociedade evoluída não pode haver espaço para nenhum tipo de discriminação”, e caso haja deve ser “combatida com a força da  educação cívica e com o respeito”. Para isso, de acordo com a ministra, os homossexuais “precisam corresponder (ao nosso compromisso), mediante a sobriedade de suas manifestações, que jamais devem descambar para o exibicionismo e o 'folclore' ”.

Mara Carfagna garante que não faz parte de seus projetos ocupar-se da criação de uma comissão pelos direitos dos gays, lésbicas e transsexuais. A ministra afirmou também que irá dedicar-se a questões que ela considera muito mais urgentes: “Há outros problemas de igualdade de oportunidades como - querem um exemplo? - os que ainda existem entre homens e mulheres.  No mercado de trabalho até hoje as mulheres ganham 30% menos que seus colegas em iguais circunstâncias. É ou não é, este, um problema realmente sério?”.

parada gay

Fonte: MujerNueva - http://www.mujernueva.org/noticias/articulo.phtml?id=7246

Tradução: mcferreira

 

Publicado no Portal da Família em 09/07/2008

 

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