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A perda de memória nos idosos

Clara Janés / Luz María de la Fuente

A perda de memória é um fenômeno comum entre as pessoas idosas, que começa em geral com o esquecimento dos nomes de conhecidos e parentes que não vêem com freqüência.

Isso acontece mesmo com pessoas não tão idosas, que caem no pessimismo pensando que chegaram à velhice, quando na verdade se trata de um mero acidente de percurso relacionado com períodos de cansaço ou de excesso de coisas a fazer.

Nos velhos, a debilitação da memória mostra-se relacionada com a perda de interesse "sentimental", que faz cair no esquecimento certos dados que já não têm atualidade para a pessoa. Verificou-se que a memória se reforça quando o velho a cultiva com exercícios específicos ou, o que é mais proveitoso, seguindo a linha do interesse pelas coisas e pelas suas atividades. É o que acontece, por exemplo, com os médicos e os comerciantes, que não esquecem os nomes dos seus clientes ou pacientes.

Cícero escreve: "Temístocles aprendera os nomes de todos os cidadãos; e julgais que, com o decorrer da idade, começasse a chamar Lisímaco àquele que era Aristides? [...]. Jamais ouvi dizer que algum ancião houvesse esquecido o lugar onde enterrara o seu tesouro. Lembram-se de todas as coisas com as quais se ocupam; lembram-se dos prazos estabelecidos para comparecer em juizo, e dos nomes dos credores e sobretudo dos devedores" (De senectute, VII, 21).


Fonte: "Aprender a Envelhecer", Clara Janés - Luz María de la Fuente, Editora Quadrante, São Paulo, 1994, pág. 20.

 

 

 

 

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