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Rebeca Batista da Silva
Coluna "Mãe e bebê, vida que segue"

A música e seus benefícios desde o ventre

Rebeca Batista da Silva *

Muitas mulheres, durante a gravidez, podem sofrer uma carga de emoções negativas que são traduzidas em mal-estar, insegurança em relação a si mesma ou do meio em que vive, medos, frustração ou sensação de fracasso e sem querer ou saber estão passando todas essas sensações para o bebê.

A música tem valores universais que afetam todas as pessoas e se definem pelo ritmo, harmonia, tom e melodia. Tudo que é música, para uma criança, sempre é positivo. Mas devemos ter em mente que ela deve ser adaptada aos ouvidos, capacidade de ouvir e à idade dessa criança.

O recém-nascido se mostra muito atento às produções sonoras, sendo que começa a coordená-las a partir dos sete ou oito meses. Esta atividade se adquire, paulatinamente, à medida que a respiração é mais controlada, coordenando-a com movimentos voluntários da boca. Logo as irá modificando e modulando, repetindo aqueles sons casuais e provocados pelos adultos que o estimulem, experimentado também com as mãos e os pés.

Quanto ao ritmo, este é adquirido de modo similar. Geralmente o ritmo é incorporado através de um chocalho, ou de um brinquedo com barulho, uma vez que lhes agrada o som que podem produzir e o repetem incansavelmente.

O bebê que escutou música de maneira ordenada e sequencial durante a gestação, recebe melhor a lactância materna e seus outros alimentos, dorme mais e chora menos, já que criou vínculos afetivos positivos com sua mãe através da música.

Antes de nascer, o bebê é capaz de ouvir, sentir ou aprender, sonhar, rir, memorizar e reagir com seus movimentos. Também percebe todos os sons que chegam através de sua mamãe, das batidas do coração, da respiração, circulação, digestivos, fetais, assim como do líquido amniótico. A música promove a inteligência musical e tem um efeito relaxante. A formação da personalidade começa a se desenvolver através de belas melodias, estimulando a criatividade, a concentração e a coordenação da criança que está para nascer.

A musicoterapia regula o estado de ânimo, alegra e suaviza os estados de tensão, estresse e depressão. Também melhora a aprendizagem, a coordenação e a resistência física.

Escolha uma música serena e melodiosa, as canções de Mozart, especialmente são as mais recomendadas. Escute com paciência e depois poderá cantá-la para o bebê. Isso favorecerá o vínculo da mãe e o bebê.

A música não gera efeitos instantâneos nem que só podem ser interpretados de uma única forma. Também não é um remédio para um padecimento específico. Uma música suave não dorme, convida ao sonho, uma música rítmica não move, convida ao baile.


Rebeca Batista da Silva é enfermeira intensivista (Coren-SP 171720), graduada em enfermagem pela Universidade de Pernambuco-UPE e pós-graduada (Especialista) em UTI neonatal e pediátrica.

e-mail: becabatista@yahoo.com.br

Publicado no Portal da Família em 07/07/2013

gestante com fone de ouvido na barriga

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